O
governo chega às periferias e fala “Vocês não têm capacidade para competir com
a classe média!” e tenta cobrir essa falha educacional com um sistema de cotas
que reserva vagas aos alunos oriundos de colégios públicos. E acrescenta à lei uma
cota racial, que prevê vagas a negros, acentuando assim, o preconceito
pré-existente e diz que está fazendo jus aos antepassados que sofreram
escravização.
O
governo deveria se preocupar com a educação primária, com o ensino médio. O ensino
público deveria ser melhor que o ensino oferecido em colégios particulares,
pois os impostos cobrem isto! Enquanto os jovens brasileiros receberem essa
educação lixo, precisarão de sistema de cotas para freqüentar uma universidade.
Porque o governo não dá preparação nos colégios públicos. E depois exige nos
vestibulares das instituições federais um conhecimento que ele não forneceu no
ensino médio desses jovens.
É
fácil tampar os erros governamentais assim não é? Afinal, estamos falando de
pessoas despreparadas que, certamente, aceitam as cotas assim como aceitam
outros benefícios “durepox” do governo.
E
sabe o que é mais triste? O “jeitinho brasileiro”. Porque brasileiro dá jeito
em tudo! A classe média coloca seus filhos em colégios públicos pela manhã,
pagam o melhor cursinho pré-vestibular do estado à tarde (eles têm ainda tempo
para balé, inglês, francês, etiqueta, moda, natação etc. à noite). E no final
do ensino médio os matriculam no vestibular como “cota”, eles passam e roubam
as vagas dos miseráveis que vão pro colégio usando chinelo de dedo. Enquanto
isto, lá na periferia, outros miseráveis deixam de tomarem café da manhã pra
pagar um colégio particular pros seus filhos terem um pouco de chance nessa
competição injusta.
E cor, meus queridos irmãos
republicanos, só diz respeito à pele, os cérebros são todos iguais nessa raça
chamada “ser humano”.
Por: Lhorrany campos e
Wanessa ferreira.